Economia do Cerrado em Pé
O universo das agroindústrias do Cerrado envolve uma diversidade de saberes, práticas e tecnologias que refletem tanto a riqueza da região quanto a complexidade das suas cadeias produtivas.
Para facilitar a compreensão de termos técnicos, expressões do setor e conceitos relacionados ao desenvolvimento sustentável, preparamos este glossário.
Arranjos Produtivos Locais (APL)
Arranjos produtivos locais são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais, com foco em um conjunto específico de atividades econômicas, que apresentam vínculos mesmo que incipientes. Geralmente envolvem a participação e a interação de empresas, que podem ser desde produtoras de bens e serviços finais até fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros, e suas variadas formas de representação e associação. Incluem também diversas outras organizações públicas e privadas voltadas para: formação e capacitação de recursos humanos, como escolas técnicas e universidades; pesquisa, desenvolvimento e engenharia; política, promoção e financiamento. Fonte: APLs Brasileiros — Empresas & Negócios
Agroextrativismo
É a união de práticas agrícolas sustentáveis, de baixo impacto e alto valor social, com a extração de produtos nativos. A atividade tem enorme potencial socioeconômico, cultural e ambiental para o bioma Cerrado, e alia geração de renda à restauração de áreas degradadas e desmatadas. Porém, ainda é pouco reconhecida. O conceito inclui a organização do processo de produção, a utilização de plantas nativas do Cerrado - pequi, baru, buriti, coquinho azedo e outras - e o cultivo de plantas adaptadas à região, além de agregar o conhecimento científico de pesquisadores e o saber tradicional de comunidades guardiãs da biodiversidade. Fonte: Agroextrativismo no Cerrado: muito disseminado, mas ainda pouco reconhecido - Portal Embrapa
Agroindústrias familiares
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Agroindústrias comunitárias
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Agroindústrias do Cerrado
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Bioeconomia
O conceito de bioeconomia vem sendo cada vez mais utilizado em todo o mundo. O Bioeconomy Council define o termo como sendo “a produção baseada no conhecimento e uso de recursos naturais para fornecer produtos, processos e serviços dentro de um sistema de produção sustentável”. Esse conceito é amplo. Em uma das suas vertentes, envolve o manejo dos biomas nativos, composto pela extração florestal madeireira e não madeireira, com objetivo de gerar produtos florestais de maneira sustentável. A produção não madeireira, oriunda de biomas nativos, destaca-se no âmbito do conceito mundial de bioeconomia, especialmente, quanto à importância para as comunidades locais que fazem o manejo dos produtos não madeireiros. Essa produção é a base da economia de uma série de comunidades agroextrativistas e contribui para as economias regionais que, por sua vez, contribui para as economias nacionais e globais. Adaptado de: O que é Bioeconomia? — Serviço Florestal Brasileiro e https://www.gov.br/florestal/pt-br/assuntos/bioeconomia-florestal/o-que-e-bioeconomia/BioeconomiadaFloresta_2019.pdf
Sociobioeconomia
Atualmente, há três principais visões sobre o conceito de bioeconomia: 1) a bioeconomia biotecnológica, que é aquela que enfatiza a geração de novos produtos de alta tecnologia a partir da exploração eficiente dos recursos biológicos; 2) a bioeconomia de biorrecursos, que tem como principal objetivo a substituição de insumos e produtos de origem não renovável pela expansão da produção e produtividade dos recursos biológicos; 3) a bioeconomia bioecológica, ou sociobioeconomia, que se baseia na capacidade suporte dos ecossistemas e na diversidade de produtos e conhecimentos locais associados. A sociobioeconomia é positiva para a natureza, o clima e as pessoas, e inclui atividades que geram os maiores benefícios em termos de empregos e renda para as pessoas que vivem da e na floresta, cerrados e dos outros ecossistemas, mas têm poucas oportunidades em outros setores da economia. Além de ser baseada em atividades que respeitam a capacidade ecológica dos biomas, essa bioeconomia muda vidas e é uma resposta às enormes carências e desigualdades presentes no Brasil. Adaptado de: Que bioeconomia é essa? | WRI Brasil?
Economia da sociobiodiversidade
Os biomas brasileiros e sua biodiversidade têm sido essenciais para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades originárias há mais de 10 mil anos. Na economia da sociobiodiversidade, a essência é o aproveitamento de produtos nativos não madeireiros, como cocos, castanhas, resinas, óleos vegetais e muitos outros, para a geração de novos serviços e produtos, formando cadeias produtivas de valorização dos povos e comunidades tradicionais e de agricultores familiares. Com o auxílio de tecnologias, é possível fomentar essa bioeconomia bioecológica, mantendo a floresta em pé e respeitando os saberes e modos de vida dessas populações. Adaptado de: A Economia da Sociobiodiversidade - Exposição Fruturos.
Economias da sociobiodiversidade são economias de povos e comunidades tradicionais, baseadas na diversidade, no conhecimento tradicional e na inovação, nos sistemas socioprodutivos locais e nos produtos e serviços gerados a partir de recursos da biodiversidade, conectados a seus modos de vida, à valorização das suas práticas e saberes, e à melhoria na qualidade de vida e bem viver das comunidades em seus territórios e maretórios. Adaptado de: Observatório das Economias da Sociobiodiversidade
A economia da sociobiodiversidade é uma forma de ressaltar as manifestações econômicas dos povos e comunidades tradicionais que se fundamentam numa indissociável relação com a natureza, cercada de profundo respeito e interação sociocultural com os ecossistemas e a biodiversidade. Essa economia, contudo, enfrenta um contexto socioeconômico e ambiental marcado pelo acesso limitado ou restrito a direitos e repleto de entraves para iniciativas de base comunitária. Inúmeros obstáculos, como a falta de garantia de direitos territoriais, de tratamento adequado no acesso ao crédito e à assistência técnica, de normas sanitárias compatíveis, afora barreiras fiscais, tributárias, logísticas e organizacionais, constituem o cotidiano dessas iniciativas e impedem o seu pleno desenvolvimento. O desenvolvimento da economia da sociobiodiversidade depende crucialmente da garantia dos direitos territoriais dos povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares. Fonte: RECOMENDAÇÕES DE POLÍTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA DA SOCIOBIODIVERSIDADE Apresentação
Economia do Cerrado em Pé
É a economia da sociobiodiversidade no contexto do Cerrado; assim como a “Economia da Floresta em Pé” é a economia da sociobiodiversidade no contexto da Amazônia
Empreendimentos de base comunitária
Para esta chamada, “organização” são todos os coletivos, empreendimentos, associações, cooperativas, grupos e outros, formalizados ou não.
Sociobiodiversidade
É a inter-relação entre a diversidade biológica e a diversidade de sistemas socioculturais; se fundamenta no conhecimento dos povos indígenas, das comunidades tradicionais e agricultores familiares e na valorização de processos ecológicos inerentes à conservação dos biomas, que otimizam o uso de energias e nutrientes da biodiversidade. Estruturar modelos de desenvolvimento bioecológico para economias baseadas em biomas possibilitaria enfrentar dois dos grandes desafios ambientais do nosso tempo: a crise das mudanças climáticas e a crise da perda da biodiversidade.

